Ela usa o
pseudônimo Ailezz, ou seja, Zélia ao contrário. Nasceu na cidade de Propriá,
município de Sergipe, dia 03 de janeiro. Dona de um sorriso cativante, sua vida
traduz arte. Sem perceber, ao bordar o enxoval de cada filho, esboçava
delicadas nuances, aprendidas nas aulas de pintura e desenho, quando aluna no
Colégio N. S. das Graças, em Propriá.
Após criar os 14 filhos, sete homens sete mulheres, partiu em busca de
aperfeiçoar sua arte e pôs em prática o que havia deixado lá atrás; refez
aulas, cujos traços natos sem pretensões, surpreendia seus mestres,
inicialmente em Aracaju, depois em Salvador e no Rio de Janeiro. Como artista
plástica, seja na pintura ou escultura, com diversos estilos, já realizou
várias exposições individuais e coletivas. Na literatura ela se lançou depois
dos 70 anos, mas já escreveu e publicou dezoito livros. Uma produção que lhe
permite passear do gênero infantil ao adulto, e exercitar a sua veia poética e
criativa em seus romances, contos, crônicas e poesias. Nas capas e entre as
páginas dos livros há sempre desenhos e pinturas traduzindo dessa forma a
criatividade e o pincel da filha, outra artista Lau Rocha.
Seu primeiro
livro "Zelinha me contou "- foi parar em Angola, na Casa da Cultura
Brasil - Angola. Lá, dentro do projeto “Sopa de Letrinhas”, em Luanda, o título
foi inserido na lista de publicações que servem como fonte dos contadores de
estória. A iniciativa visa igualmente divulgar ao público angolano a literatura
infantil brasileira.
Publicações:
Zelinha me contou (contos
infantis), A Morada Feliz (romance infanto-juvenil), Tomates Cerejas
(romance), O Bicho Livro (conto infantil), Lírio Azul (romance), Brincando
de Céu ( conto infantil), A
Menina Sereia , A Borboleta Azul, O Homem e o Pássaro, e A
Bisa Me Contou (infantis), Tempo
Bonito (contos e crônicas) e Estou nas Nuvens (crônicas), Histórias
para Encantar (contos infantis), Pensão Amálgama e outros contos,
Toninho e sua amiga árvore (conto infantil) e Pérolas e outros contos.
É Patrona na
Academia de Letras Estudantil de Sergipe (academia de jovens alunos cujas
patronas/madrinhas são pessoas vivas). Faz parte do Café Poético Sergipano,
Sarau Literário de Mulheres, Academia Lítero Cultural de Sergipe e da
Academia Sergipana de Contadores de
História. Tomou posse na Academia Literária de Vida em 10 de maio de 2018, para
ocupar a cadeira n. 16, cuja Patrona e a poeta Graziella Cabral.