quinta-feira, 16 de maio de 2024

Diário de Maria Fujona

 


    Ela usa o pseudônimo Ailezz, ou seja, Zélia ao contrário. Nasceu na cidade de Propriá, município de Sergipe, dia 03 de janeiro. Dona de um sorriso cativante, sua vida traduz arte. Sem perceber, ao bordar o enxoval de cada filho, esboçava delicadas nuances, aprendidas nas aulas de pintura e desenho, quando aluna no Colégio N. S. das Graças, em Propriá.  Após criar os 14 filhos, sete homens sete mulheres, partiu em busca de aperfeiçoar sua arte e pôs em prática o que havia deixado lá atrás; refez aulas, cujos traços natos sem pretensões, surpreendia seus mestres, inicialmente em Aracaju, depois em Salvador e no Rio de Janeiro. Como artista plástica, seja na pintura ou escultura, com diversos estilos, já realizou várias exposições individuais e coletivas. Na literatura ela se lançou depois dos 70 anos, mas já escreveu e publicou dezoito livros. Uma produção que lhe permite passear do gênero infantil ao adulto, e exercitar a sua veia poética e criativa em seus romances, contos, crônicas e poesias. Nas capas e entre as páginas dos livros há sempre desenhos e pinturas traduzindo dessa forma a criatividade e o pincel da filha, outra artista Lau Rocha.

    Seu primeiro livro "Zelinha me contou "- foi parar em Angola, na Casa da Cultura Brasil - Angola. Lá, dentro do projeto “Sopa de Letrinhas”, em Luanda, o título foi inserido na lista de publicações que servem como fonte dos contadores de estória. A iniciativa visa igualmente divulgar ao público angolano a literatura infantil brasileira.

    Publicações:  Zelinha me contou (contos infantis), A Morada Feliz (romance infanto-juvenil), Tomates Cerejas (romance), O Bicho Livro (conto infantil), Lírio Azul (romance), Brincando de Céu ( conto infantil),  A Menina Sereia , A Borboleta Azul, O Homem e o Pássaro, e A Bisa Me Contou  (infantis), Tempo Bonito (contos e crônicas) e Estou nas Nuvens (crônicas), Histórias para Encantar (contos infantis), Pensão Amálgama e outros contos, Toninho e sua amiga árvore (conto infantil) e Pérolas e outros contos.

    É Patrona na Academia de Letras Estudantil de Sergipe (academia de jovens alunos cujas patronas/madrinhas são pessoas vivas). Faz parte do Café Poético Sergipano, Sarau Literário de Mulheres, Academia Lítero Cultural de Sergipe e da Academia  Sergipana de Contadores de História. Tomou posse na Academia Literária de Vida em 10 de maio de 2018, para ocupar a cadeira n. 16, cuja Patrona e a poeta Graziella Cabral.