Por Sandra Natividade
Com
presença de espirito marcante surge Saracura com mais uma de suas boas obras, na
verdade um criterioso e inusitado roteiro de viagem realizado com amigos
fraternos às terras lusitanas, entregando, assim a seus ávidos leitores,
sedentos por histórias e causos contados pelo experiente escritor, o livro
“PORTUGAL E MINHA AVÓ CEGA”, narração misto de histórias incursionadas ao
lazer, turismo histórico, aventura, com momentos sérios e tantas vezes lúdicos.
Cada
livro de Saracura, tem incursão inovada deixando o leitor com olhos cativos ao
exemplar até concluir por inteiro a envolvente história contada pelo ilustre
acadêmico sergipano de Itabaiana, essa sua terra natal cantada em prosa e verso
por ele aonde chega. Sua mais recente visita a Portugal pátria do proeminente
escritor Luís Vaz de Camões (poeta e dramaturgo pertencente ao classicismo
português), muito lido no meu tempo de secundarista, especialmente o poema
épico intitulado “Os Lusíadas”. Composição esperada nas aulas de literatura e
tido como provável texto nos vestibulares. Não foi a primeira vez que o
itabaianense autor de “Meninos que não queriam ser padres” e tantos outros, foi
a Portugal, entretanto, certamente, a mais pitoresca viagem e explico: os
companheiros de viagem fizeram toda diferença, eram três casais ele e Cida, dr.
Pascoal e dra. Graça, João Medeiros e Lúcia, além das coadjuvantes de viagem
Silvanira e Ana Rita.
E
a trama contada pelo brincalhão Saracura, consegue deixar o leitor em suspense,
dando a entender que ele e o amigo influencer
Pascoal estão em busca de um tesouro aparentemente perdido. Dr. Pascoal,
pela narrativa não perde tempo tentando resgatar algo importante, por vezes à
frente e apressadamente vai filmando, fotografando ou gravando o que entende
por importante; a visita a Tomar os levou enfaticamente a Torre do Tombo
deixando claro o que o objetivo da missão era vistoriar, ampliar suas pesquisas
sobre o Padre Mororó, de Groaíras, algo em torno também dos templários e,
quando se fala em templários o fato nos faz lembrar Adail, contumaz e
resiliente pesquisador, residente em São Cristóvão a quarta cidade mais antiga
do Brasil. Já Saracura, tem como saga resgatar história vinculada a uma
pretensa avó cega do Alentejo e, concomitantemente, quer a todo custo acertar
as contas com um fantasma que ele denomina Luís Francisco Rodrigues de Lima. E,
assim, a trama do roteiro de viagem leva qualquer um a viajar também.
Obra: Portugal e minha avó cega
Autor: Antonio FJ Saracura
Infographics editora
98 páginas
12fev2024