UMA CRÔNICA PARA ESTER BATISTA ALVES
COSTA
NÃO DEU TEMPO, CHEGOU O TEMPO
“Há um tempo para cada coisa debaixo do sol, tempo de plantar, de colher, de nascer, de viver e de morrer...”Ecles. 3.1
A vida é assim mesmo, por isto todo cuidado ainda é pouco. Mas, por que tanto cuidado com a vida se a sabemos efêmera? Aí está a causa dos anseios de passarmos desta para a vida com Cristo sem a certeza de ter vida abundante com ele através de uma entrega real ao lado dEle mesmo ainda aqui na terra. Tal posição nos assegura satisfação de viver mesmo que as vezes com algumas dificuldades próprias do ser humano. Hoje, 01 de maio e com ele, um até breve a Ester Batista, uma jovem senhora que conheci como diretora da Casa Batista de Amizade, até então primeira e única instituição de ação social Batista sergipana fundada pela perspicácia e resiliência da missionária norte-americana Maye Bell Taylor, assessorada por um time de abnegadas de primeira hora: Ivalcene Carneiro, Laurita Santana e a enfermeira Lourdes Tavares. Na diretoria da casa: presidente - Luiz Cruz dos Santos pr., vice-presidente - Miguel Vicente Silva, secretária - Iolanda Santos de Oliveira.
Naquela casa de serviço sócio-religioso-educacional Ester, mostrou seus variados dons e talentos atendendo, ensinando, enfim, agregando a população dos bairros 18 do Forte, Santo Antônio, Cidade Nova e adjacências, sua identidade era servir com alegria ao próximo, o quesito empatia não faltava àquela diretora. Ester, baiana de nascimento, hoje no funeral pastor Gerval Pereira, seu amigo, lembrava de ter sido a competente Ester, membro da mesma igreja que ele em Muritiba/BA.
A jovem senhora que se tornou diretora da maior e melhor agência social Batista em Sergipe era comprometida com o que fazia, fosse na igreja local trabalhando nos departamentos e instituições, ou no ensino secular. Era viúva de Ricardo Santos Alves, mãe de Érica e Ricardo Júnior. Educadora Religiosa por formação, fez o à época Seminário de Educadoras Cristãs no Recife/PE, da Turma de 1980 que homenageou a docente Berenice Rocha, duas colegas silenciosamente representaram aquela turma - Dilene Nunes e Nelma Aquino de Oliveira - levando ao velatório uma das mais belas Corbélia de Flores, estas incorporadas a tantas outras que ornaram o esquife da ex-colega.
Turma Berenice Rocha
A educadora Ester, viveu em plenitude era determinada estudou, casou, foi mãe e destacada profissional em sua área de atuação. Deixou uma lacuna e muitas saudades. Aos 64 anos incompletos foi chamada a voltar para a casa do Pai, não deu tempo de ver, rever tantas colegas (na época só mulheres) - meninas do SEC como gosto de me referir - educadoras como Ester, no encontro de 16 a 19 de agosto próximo, aqui em Aracaju/SE. Não deu para esperar, portanto, um até breve a Ester Batista.
01maio2024
Ester Batista Alves Costa
*03ago1960 + 30/04/2024
Por Sandra Natividade - Membro da ALV, ALA, ASI, IHGSE.