*Eunice Guimarães
Tudo parou, a cidade ficou muda
O silêncio reina no ar
Impera o pavor do invisível
O medo do desconhecido.
A quietude imposta
Coloca o homem no limiar do existir
Ouvindo a própria solidão
Enfrentando os próprios medos.
Momento de fazer a caminhada
Em direção do próprio "Eu"
Buscar a luz, mesmo nas sombras
Lembrar que faz parte de um todo.
E que viver é mais que o existir
Para aprender é preciso ser humilde
Amar, amando mesmo, vivenciando as dores.
Agradecer por viver o dia de hoje, presente de Deus!
(Março-2020)
*Maria Eunice Guimarães Santos Garcia (Eunice Guimarães) - Enfermeira, membro da Academia Literária de Vida, Cadeira nº 19-Patrona Ofenísia Freire; Patrona da ALES-Academia de Letras Estudantil de Sergipe; membro correspondente da ALMAS- Academia de Letras, Música, Artes e Letras do Brasil; recebeu i título de Comendadora da Embaixada da Poesia- Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura. Fotógrafa amadora.