Discurso proferido por ocasião das comemorações de cinco anos de fundação da Academia de Letras de Aracaju através live dia 29.09.2020 - constando do discurso da acadêmica Sandra Natividade e a outorga do Prêmio Santo Souza para nove eleitos, entre eles a nossa confreira Maria Hermínia Caldas.
Fundação - 18 de abril de 2015
-Excelentíssimo senhor presidente confrade Francisco Diemerson;
doutos confrades e confreiras;
-Dr. Anderson Nascimento - excelentíssimo presidente da Academia Sergipana de Letras;
-Jornalista Shirley Rocha – excelentíssima presidente da Academia Literária de Vida, a segunda Arcádia Literária fundada em Sergipe;
-Dr. Jorge Carvalho do Nascimento – excelentíssimo presidente da Academia Sergipana de Educação;
- Excelentíssimos presidentes e representantes das demais congêneres e diletos convidados:
As marcas que teimam em acompanhar o tempo me trazem neste período atípico para juntos celebrarmos o quinto aniversário da Academia de Letras de Aracaju - Casa de Santo Souza – Sodalício, que fomenta pontes culturais, congrega intelectuais e a todos acolhe. As honras que conseguimos pelo trabalho diário produzido, convergem céleres para essa jovem instituição que pereniza conhecimentos; representamos o canal, e as mensagens transmitidas, seguramente terá retorno, existirá o feedback esperado. As ações culturais produzidas por todos os acadêmicos repercutirão na sociedade aracajuana, essa polivalente, abastada de agentes e seus saberes.
Confesso-lhes caríssimos, ter feito uma rememora para expressar o trajeto de cinco anos juntos. Internalizei uma projeção para o retrospecto e busquei ações parciais dos confrades, escrevendo em poucas linhas a estrada percorrida como membro da ALA, observei todos construindo pontes não as de concreto naturalmente, mas pontes humanas de acesso à sociedade local, mostrando produção e valorizando a obra dos outros. Rememorar faz escola assim, calçando as sandálias que leva qualquer de nossas crianças à escola aprendi a valorizar o outro e só então seguir em frente edificando amizades; calçando as sandálias da empatia aprendi a não julgar meu semelhante; calçando as sandálias do companheirismo aprendi a não faltar compromissos e reuniões sem que antes comunicasse quem os lidera, para tudo isto existe um preço, uma batalha de foro íntimo, contudo, plenamente superada - o preço ?: Consciência tranquila.
Há bem pouco tempo fiquei triste com meus sonhos, meu acreditar, pensei de repente estar em um sono letárgico; a literatura me fez conhecer um homem de abnegação extrema Martin Luther King, de saudosa memória, um ser especial que dizia ‘ter um sonho’, lutou pela liberdade dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, lutou por uma sociedade mais humana e igualitária com armas claríssimas: palavra, ação e amor ao semelhante. Viu o sonho se concretizar em 1964 com a criação da Lei dos Direitos Civis que garantia igualdade entre negros e brancos em sua pátria. Martin, admirador de Gandhi, chegou a receber o Prêmio Nobel da Paz. A vida lhe foi meteórica, ceifada covardemente aos 39 anos de idade. Infelizmente fatos isolados aqui, ali e alhures aconteceram e, um episódio aconteceu neste ano denominado pandêmico o preconceito racial reapareceu como se o fogo do racismo tivesse reacendendo, a ponto de vermos irmãos brancos matando irmãos negros. Não quis acreditar, a crueldade anterior jamais poderá voltar, este filme, decididamente, eu e minha geração não queremos ver, nem nos EUA, nem aqui ou qualquer outra parte do planeta. Deus nos livre do retorno daquela chaga.
Ilustre presidente, caríssimos confrades e confreiras, convidados, a luta que empreendemos diariamente é árdua, podemos até não sentir na pele a chaga do preconceito; na oralidade, travamos alguns embates na defesa das minorias, enfim, do ser humano e das ações que temos como politicamente corretas; o fato se amplia na defesa da produção e divulgação do material apresentado a sociedade, sempre com olhos de lince, atentos à cultura e ao cidadão simples que a produz. O importante nesse prélio é não nos deixar vencer por acidentes do percurso, a resiliência nos acompanha, observamos neste tempo mesmo obedecendo a medidas e protocolos, aguerridos acadêmicos produzindo, divulgando, inserindo novos e reinserindo outros na esfera cultural - o confrade Pascoal Maynard é um desses exemplos. A ALA é nosso porto seguro, nossa tribuna, quantas vezes nos aguarda para fechar quórum, com paciência no aguardo dos filhos que trabalham pelo fazer cultural de Aracaju. Usando linguagem simbólica, a Academia que promove pontes, calça as sandálias da paciência e dedicação acompanhando a prole que planta em solo fértil, vê a beleza da floração e também a colheita dos frutos quando se apresentam sazonados. Enquanto acadêmicos somos sustentáculo de valor do sodalício que acredita em todos e cada um de nós; temos como partícipes da instituição, responsabilidade de projetar ações preferencialmente produzidas em Aracaju nas mais diversas áreas: literatura e arte em todos os seus vieses. Como protagonistas culturais, andamos por lugares dispares, estamos escrevendo a história das nossas ações e, consequentemente contribuindo com o empoderamento da Arcádia cultural que será perenizada com o gáudio que merece.
Aguardamos que bem próximo na história da nossa ALA, tópicos de valor chamem ainda mais a atenção de seus leitores, nesse meio tempo, certamente produção terá alcance estratégico, será carro-chefe. A visão a nos envolver neste percurso mostrará que separados estaremos alicerçando o bem comum, reunidos, celebraremos resultados agregando novas conquistas. A visão de celebração nos remonta a contemplação de um lindo cenário, aquele que faz a ponte entre o dia radioso e a noite tranqüila, que embala nossos sonhos possíveis de materialização; esta metáfora nos traz à memória o poema Baliza do patrono Santo Souza, em seu livro Pássaro de Pedra e Sono, enfatizando uma transmutação que reputamos como companhia diária, diz o poema: “Cravar a estrela no chão e dizer à noite: agora, afaste-se a escuridão que eu vou chegando com a aurora./ E fazer brotar da terra - da terra que tudo faz – não a treva e o ódio da guerra, mas a luz e o amor da paz./ Que eu vim traçar nos caminhos (ao invés de dor e agonia) a rota livre dos homens com as tintas claras do dia.”
É, assim, que encaramos o dia cheio de luz e amor contemplando o sol que sempre chega na companhia harmoniosa da pujante aurora. O dia nos dá prazer, gostaríamos de estar vivendo alegremente sem o estigma do sorrateiro Covid 19, vírus pandêmico que assola e amedronta a humanidade, nos limitando agora a uma celebração online. A pandemia não é nova, algo semelhante foi presenciado aos que viveram há um século, precisamente nos idos de 1918/20 com anefasta Gripe Espanhola. O Covid-19 fez estrago, lamentavelmente atingiu o mundo neste 2020 ceifando número alarmante de vidas. Entretanto, enaltecemos o nome de Deus porque nesta noite como família ALA podemos recitar somente pela vida o versículo “Até aqui nos ajudou o Senhor” I Sm. 7.12. O tempo ainda é limitante, trouxe distanciamento, acarretando outras doenças, a frase mais ouvida neste tempo: “fique em casa”. Todavia, por estarmos vivos e a necessidade de prosseguir mesmo neste tempo limitante, a vida nos permite poetizar - a memória traz um poema de Mário Quintana publicado em seu livro Esconderijos do Tempo, sob o título Tempo, ou Seiscentos e sessenta e seis: “A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa. /Quando se vê já são 6 horas: há tempo.../Quando se vê já é sexta-feira.../ Quando se vê passaram 60 anos! /Agora é tarde demais para ser reprovado.../E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade, eu nem olhava o relógio/seguia sempre em frente.../E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas”.
Apropriadamente tempo de valor ainda passamos em casa, alguns dizem trabalhando remotamente, o home office nunca foi tão citado. Em cumprimento ao abissal impedimento presencial às instituições de ensino, os alunos mostram-se estafados frente aos inúmeros compromissos interativos diários, os pais se revelam professores com ou sem formação, os escritores aproveitam para tantas produções, certamente iremos a muitos lançamentos; e, os artistas, as apresentações teatrais e os shows estão fazendo falta. E citando arte, recitamos “Start” do professor, escritor e ator, confrade Gustavo Aragão em seu livro Projétil Lírico: “arte/dar-te/um pensar/ de marte/de arte/implícita/anárquica/subversiva/star/d’arte”.
O futuro nos aguarda e tudo isto passará, logo voltaremos a nos abraçar e conversar alegremente! Estamos há sete meses de distanciamento, portanto mais da metade do ano em casa, mas, assim mesmo, podemos lembrar o pretérito perfeito do verbo sobreviver, articulando: até aqui sobrevivi, sobrevivi como a águia solitária o faz e vive tanto tempo. A nossa Academia sobreviveu e passa certeira como um projétil - mesmo que este seja lírico - impoluto, independente abrindo na acepção da palavra alas, tornando-se exemplo para o seguimento, usando competentemente a internet, parceira inquestionável, aliada número um, na transmissão das inúmeras lives produzidas pela diretoria e, confrades em suas áreas específicas, os website foram eficazes. Fazer pontes, abrir caminhos, facilitar ainda que virtualmente a comunicação, são marcas indeléveis das boas realizações dessa diretoria, nestes sete meses de distanciamento físico.
Pincelando a história da ALA: dois gestores nos representaram na presidência - confrade Gustavo Aragão fase estrutural, fez um caminhar consciente brilhante, sedimentou o sodalício, atitude que sanou questiúnculas de seguidores da dúvida cartesiana, pois a ALA surgiu como florescente e prazerosa realidade na vida cultural de Aracaju. A iniciativa navegou em mares tranquilos e revoltos também - Gustavo e o grupo pioneiro enfrentaram naturalmente tempo de correia sem fim para que o organograma fosse ordenadamente estruturado, Estatuto e Regulamento Interno com redação inclusiva, adequando-se a realidade cultural da cidade que levamos com carinho o nome; os trâmites legais foram palmilhados com celeridade.
Apesar de tudo ser novo para alguns, os veteranos da grande academia mostraram como produzir, movimentando positivamente o sodalício. A presidência do acadêmico Gustavo deixou marcas de indubitável labor e denodo. Após os dois anos regimentais coube ao então vice-presidente, acadêmico Francisco Diemerson, um dos fundadores, assumir a presidência, uma diretoria coesa passou a oferecer sustentação ao seu mandato. Nesta noite comemorativa caríssimos em que a poesia se faz presente, citaremos apenas dois versos do poema Natureza em Festa, do livro Satélite Espião, autoria da saudosa confreira da Academia Sergipana de Letras, professora e escritora, fundadora da Academia Literária de Vida, a querida Lígia Pina - diz ela: “Esperando a chegada do arrebol/ a Natureza em festa, engalanada.../no horizonte nasce o loiro sol/em coxim de nuvens lacre douradas/ Os pássaros u’a ária orquestrada ao dia vem, gorjeando ofertar,/e os peixes em cardumes, saltitando,/à tona vêm p´ra o rei da luz saudar”.
A Academia de Letras de Aracaju continua com sintonia esmerada, queremos ver o sodalício crescer, projetar a cultura da bela e querida Aracaju, agigantar-se com qualidade em todas as áreas. O pensar de um grupo formado por literatos, comunicadores, artistas dos palcos, dos pincéis, do ferro, enfim, uma Arcádia de valor tem escrito com propostas inclusivas um novo capítulo no livro do presente, fato que a historiografia, se encarregará de subsidiar as gerações futuras. O Romantismo de Aracaju nos traz um pouco a beleza de um poema que praticamente todo o estudante acalentou e leu, mas reverbera, é canção. - Canção do Exílio - de Gonçalves Dias, quando o autor faz contraponto entre Portugal e Brasil, “Minha terra tem palmeiras, /Onde canta o Sabiá;/As aves, que aqui gorjeiam, / Não gorjeiam como lá”. Último verso– “Não permita Deus que eu morra, / sem que eu volte para lá;/Sem que eu desfrute os primores/Que não encontro por cá;/Sem qui’inda aviste as palmeiras, /Onde canta o Sabiá”. Como Dias o fez com o país, nossa cidade merece continuar cantada por razões insofismáveis: povo criativo e riquezas que produz. A poetisa confreira Jane Guimarães em um verso do poema - Aracaju, como te vejo, de seu livro Memorial de Afeto, expressa: “Cidade poema dos cajus, araras e mangabeiras, /amendoim, beiju e tapioca das cores e sabores. / Almas serenas das casas antigas! /Caranguejo de toda maneira!”
A sintonia romântica e lírica das obras poéticas produzidas pelos confrades da Academia de Letras de Aracaju nos remete aos valores, que evidenciam Aracaju para o mundo. A gestão do eminente confrade Francisco Diemerson continua carreando dividendos para a douta casa de saberes. Em 2017 o calendário da Academia marcou muitas reuniões ordinárias, de diretoria, almoços acadêmicos, Assembleia Geral para compor o quadro até então aberto com as cadeiras 15 e 37.
Em 2018 as programações mensais continuaram fartamente, todos tivemos a oportunidade de alguma forma para estarmos juntos, através das reuniões ordinárias, de diretoria, administrativa, promoção de Seminários, Conferências homenageando cinquentenário, centenários ou sesquicentenário de patronos, aniversário do Sodalício, almoços acadêmicos, confraternização natalina, a inovação com realização de Fóruns Acadêmicos a exemplo de: Artes em Sergipe - edição Cândido Aragonez - curadoria dos acadêmicos Germana Araújo e Antônio da Cruz; Fórum Acadêmico Memórias de Danças - curadoria da acadêmica Carolina Natureza e Seminário nas Escolas – parceria com a Seed/SE - curadoria dos acadêmicos Jeanne Aguiar e Gustavo Aragão. Houve Sessão Especial de Premiação do Concurso da Medalha Santo Souza; ainda naquele ano o Sodalício recebeu o acadêmico Marco Lucchesi, presidente da Academia Brasileira de Letras, para realização de Conferência Magna, fato registrado no auditório da Escola Superior de Advocacia/OAB-SE.
Em 2019 – Na abertura do ano acadêmico por se tratar do centenário do patrono houve a conferência: “Santo Souza: poética e traçado”– ministrada pelo professor e mestre Wagner Lemos - Instituto Federal de Pernambuco. A programação anual constou de Sessão especial homenageando a efeméride Mudança da Capital - Conferência “Felisbelo Freire e a Cidade de Aracaju”– pelo acadêmico Samuel Albuquerque; Conferência “Aracaju na Obra de Fernando Porto” pelo acadêmico Franklin Rolim. Várias Mesas Redondas, Colóquios celebrando centenários dos patronos: Santo Souza, Alina Paim e José Bezerra de Menezes. Ainda naquele exercício, especialmente na solenidade comemorativa ao quarto ano de fundação da ALA, houve entrega do Diploma Mérito Cultural Santo Souza. O quadro de Acadêmicos Correspondentes se ampliou com personalidades do cenário cultural brasileiro: o escritor, professor e presidente da ABL Marco Lucchesi; a historiadora e antropóloga Lilia Moritz Schwarcz, ainda a poetisa e professora Conceição Evaristo.
Em 2020 - confrontando esta atipicidade estamos escrevendo o ano acadêmico com reuniões ordinárias e o registro expressivo de palestras entre essas: “ As brechas por onde a crítica literária contemporânea pode passar”, na posse do acadêmico Correspondente Tiago Martins Prado, professor da Universidade do Estado da Bahia; Memórias Sonoras de Aracaju, na comemoração do aniversário da capital sergipana, proferida pelo historiador Cleber Santana e a Conferência virtual “Confinamento e Liberdade: dois poemas de Drummond” ministrada pelo confrade Antônio Carlos Secchin, membro da Academia Brasileira de Letras.
O momento foi propicio para a realização do ciclo de lives usando o Instagram oficial da Academia, a exemplo citamos o mês de julho, homenageando os 200 anos de Sergipe, com discussões sobre literatura, artes, educação, memória e cultura com a presença de acadêmicos e convidados, sob a curadoria do confrade Franklin Rolim e ciclo de lives “Escritas da Violência na Literatura Brasileira”, coordenado pela acadêmica Manuela Rodrigues.
A Academia de Letras de Aracaju materializando memórias trouxe a Academia Brasileira de Letras - ABL para perto, o presidente daquele sodalício acadêmico Marco Lucchesi foi o primeiro empossado em quadro de correspondentes. Da ABL sergipanos ilustres participaram e nos orgulharão sempre: Sílvio Vasconcelos da Silveira Ramos Romero, nascido em Lagarto muito citado pelo notável escritor sergipano Jackson da Silva Lima, fornecendo em sua obra Literatura Sergipana II, fontes fundamentais do romantismo, citando Antologias poéticas dentre elas - Parnaso Sergipano de Sílvio Romero; também foram membros da ABL: Tobias Barreto de Menezes, cuja cidade natal Campos tem hoje seu nome; Gilberto Amado - Estância e seu irmão Genolino Amado natural de Itaporanga – este último, patrono da cadeira que ocupo. É de Genolino a frase: - “Mas, por ser risonha, Aracaju requer que se fale dela com alegria”. O poema “Saudação a Sergipe’ da professora e escritora Hermínia Caldas, no livro Encantamento e Vida, se adéqua a homenagear sergipanos que nos representaram na ABL, “Salve terra sergipana!/ Salve heróis e filhos deste meu Sergipe!/ Pequenino mais nobre,/ pequenino mais valoroso./ Pequenino mais altivo./ Deu-lhe riquezas naturais imensas,/ Dotou-o de seres humanos inteligentes e capazes,/ que se fizeram respeitados no País inteiro/ e ultrapassaram as fronteiras do Brasil./ Livre que foste por Carta Régia de Dom João VI,/ honraste até hoje a liberdade concedida!/ Parabéns, Sergipe!/ Parabéns!
Neste momento de citações incluiremos registros de confrades da ALA empossados na Academia Sergipana de Letras, nosso vice-presidente confrade Antônio Porfírio de Matos Neto como o mais recente acadêmico efetivo daquele sodalício e, a confreira Jane Guimarães no cargo de coordenadora executiva do Movimento Cultural Antônio Garcia Filho – MAC, daquela Academia e vale ressaltar, que o MAC agrega outros confrades da Academia de Letras de Aracaju.
As demandas culturais continuam ocorrendo de diversas formas e correntes de saberes. No trajeto de uma Academia jovem é natural observar projetos sobre a mesa: 1. Uma revista cientifica ‘A Atalaia’ sob o olhar perspicaz das confreiras Lara Aguiar e Germana Araújo; 2. Livro dos Fundadores; 3. Uma sede que nos abrigue administrativamente; é verdade que estão sobre à mesa, mas plenamente realizáveis. A ALA fomento cultural de Aracaju promove pontes através de seus membros atuantes, compromissados, responsáveis legítimos em suas respectivas áreas de atuação.
Exmo. Sr. Presidente Francisco Diemerson, nestes cinco anos celebrados simbolicamente online hoje, credito minha gratidão pela concessão.
Honrando, este espaço, citarei os nomes dos confrades e confreiras que constroem com a ALA, nominando-os por áreas:
Poesia:
Danillo Sampaio
Gustavo Aragão
Ilmara Souza
Jane Guimarães
Jeane Aguiar
Crônica:
Cléa Brandão,
Cleiber Vieira
Ilma Fontes
Lara Aguiar
Suzane Vidal
Historiografia:
Antônio Bitencourt
Francisco Diemerson
Franklin Rolim
João Paulo Gama,
Rangel Alves
Samuel Albuquerque
Artes
Antonia Amorosa
Antônio da Cruz
Carolina Natureza
Germana Araújo
Márcia Guimarães
Mário Brito
Irineu Fontes
Ismael Pereira
Lindolfo Amaral
Estudos da língua
Antônio Félix
Paulo Sérgio
Ricardo Abreu
Robervan Santana
Valter César
Educação:
Ana Maria Leal
Fernando Aguiar
Carlinhos Brito
Manoela Rodrigues
Márcia Valéria
Sônia Azevedo
Péricles Andrade
Memorialistas:
Antônio Porfírio de Matos Neto
Pascoal Maynard
Que Deus nos ajude a ser ponte para o engrandecimento cultural de Aracaju e de Sergipe.
Feliz aniversário, vida próspera e longa para a ALA.
*Sandra Natividade – jornalista, escritora, membro da Academia de Letras de Aracaju, cadeira n. 19 -´Patrono Genolino Amado, membro da Academia Literária de Vida, cadeira n. 12 – Patrona Flora do Prado Maia, membro do Conselho Editorial do O Jornal Batista.