O Rio São Francisco mantém adutoras sendo responsável pela vida útil não só em Propriá mas também, em mais de cinco estados brasileiros compreendendo Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas beneficiando através desses Estados as regiões nordeste e sudeste. O Rio São Francisco nasce na Serra da Canastra/MG, altitudes variam entre 900 e 1.496 metros, percorrendo 2.873km desde seu nascedouro até a foz no Oceano Atlântico. Os indígenas o batizaram sob o nome de Opará que significa rio-mar. Já Américo Vespúcio (Florença-09/03/1454 + Sevilha-22/02/1512) grande navegador, explorador de oceanos, geógrafo, entendeu que o nome deveria ser alterado para Rio São Francisco homenageando aquele dia (04 de outubro/1501) dedicado ao São Francisco de Assis.
Certo é que seu curso normal desaguando no mar, vai abençoando e fazendo prosperar em seu percurso a flora e fauna, enfim, o reino animal e vegetal. O tempo passou e ele é para todos o Rio da Unidade Nacional ou Integração Nacional. Suas margens férteis no período das enchentes lhe fazem conhecido como o “Nilo brasileiro” e, finalmente Velho Chico estes nomes o identificam plenamente como o maior e melhor Rio que reconhecemos sempre com gratidão.
Irinéa Borges - vice-presidente da ALVP, Jane Nascimento - coordenadora do Coral, Sandra Natividade - vice-presidente da ALV, Gorete Macedo e Rosa de Fátima - membros da ALVP, poeta Rossi Mágne, Elenice Reis - presidente da ALVP e Tânia membro da APLCAD.
As comemorações lítero-culturais aconteceram inicialmente no Auditório Ministro Carlos Brito, no Campus Unit Propriá/SE na parte da tarde, às 15h20, com a brilhante palestra sobre a história de Propriá e do Rio São Francisco pelo historiador e advogado, (atual presidente do Sintese) doutor Franklin Magalhães Ribeiro, e presidente da APLCAD.
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| Dr. Franklin ao centro, a direita o poeta Rossi Mágne, a esquerda o poeta Viana e as acadêmicas Tãnia, Elenice, Jane, Gorete, Conceição, Rosa de Fátima, Edilene, Irinéa e Sandra. |
O dr. Franklin fez uma imersão na história do seu município, palestra que considero uma aula magna descrevendo desde o século XVII, os resquícios da última batalha entre holandeses e portugueses, as paroquias, decretação da freguesia do Urubu de Baixo, as Lagoas de Propriá, (informando que ainda restam quatro grandes lagoas sem denominações), a população demográfica; a chegada do século XX - apogeu político e econômico da cidade, as 12 figuras da elite propriaense e a formação do 12 Tênis Club, as fábricas de beneficiamento de arroz e do caroço de algodão. Entretanto, houve um marco de decadência intelectual e econômica, fato esse registrado, quando da criação do município de Telha, a separação deixou a economia ressentida. O tempo foi curto para a rica explanação do acadêmico dr. Franklin que passeou falando com riqueza de detalhes sobre o esplêndido patrimônio histórico de sua cidade ainda na primeira metade do século XX, o apogeu econômico e cultural que vislumbrou século a exemplo do: entorno da Catedral, os edifícios, primeiro viaduto do Estado localizado nas proximidades da antiga Estação Férrea, hotel Flora Eliza primeiro hotel comercial da cidade e Cine Teatro Fernandes. Concluiu sua fala enaltecendo a Festa de Bom Jesus dos Navegantes que classificou um grande marco, a festa da família onde os filhos de Propriá voltam para rever a cidade natal.
O momento contou com declamação do escritor e poeta Rossi Mágne, membro da APCLAD, da Academia Gloriense de Letras – AGL e da Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço. Rossi é filho de Nossa Senhora da Glória, interior sergipano, mas reside em Propriá, recebeu título de Cidadão Propriaense em 2017 e já foi secretário de Cultura do Município. Publicou o livro de poesias “A Felicidade na Velocidade do Tempo”.
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| Maestro Dida e o Coral da ASL |
O segundo momento de celebração aconteceu na Igreja do Rosário, às 18h30, tendo como anfitriã a senhora Elenice Reis, presidente da Academia Literária de Vida de Propriá, com o Coral da Academia Sergipana de Letras, apresentando peças clássicas e eruditas, finamente selecionadas pelo professor, maestro senhor Edson Dida, membro do MAC/ASL e da Academia Capelense de Letras, sob a coordenação da professora, doutora e acadêmica da ASL, ALV, APLCAD e Academia Teológica de Letras, a senhora Jane Nascimento. O Coral foi literalmente ovacionado, aplaudido de pé, recebendo palavras de gratidão do público e convite para retornar ao município pelo padre Clebson Ferreira Moura, da Paróquia Santo Antônio de Propriá, um entusiasta de tudo que se refere a cidade franciscana.
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| Igreja do Rosário - apresentação do Coral da ASL |
De Sandra Natividade-Em 051024 - Membro da ALV, ALA, ASI e IHGSE.
Reeditado dia 09.10.24.