Foto página 329, do livro História do Brasil. volume III -Rocha Pombo-Edições Melhoramentos |
Maria Inácia S. Dória*
A Pátria é a terra imensa em que nascemos, mas é
principalmente o homem que a habita. Da união do amor e do trabalho dos seus
filhos depende a grandeza da Pátria.
A Pátria não é ninguém, são todos que nela habita. O
homem é o que são suas obras, e a Pátria é o que são seus homens. Assim, cada
um deve fazer a sua parte na construção de um mundo melhor.
“Terra de mil emoções
De encantos mil,
Dentre todas as nações
És tu, Brasil”
Naquela tarde, de 7 de setembro de 1822, um belíssimo dia de sábado, recebeu D. Pedro I das mãos dos mensageiros Paulo Emílio Bregaro e o major Antônio Ramos Cordeiro os despachos enviados pelo Conselho de Estado sob a presidência de D. Leopoldina mostrando-lhe que não se podia mais suportar a pressão de Lisboa, e que cumpria proclamar a Independência, ali mesmo. Inspirado pelos ideais de liberdade, D. Pedro I, proclamou a Independência do
Brasil, às margens do riacho Ipiranga em São Paulo ante a guarda que o acompanhava. "- Camaradas! As cortes de Lisboa querem mesmo escravizar o Brasil; cumpre, portanto, declarar já a sua independência. Estamos definitivamente separados de Portugal!" E levantando a espada grita " -Independência ou Morte!". A atitude patriótica do
jovem Príncipe Regente culminava com o seu ato de cimentar os alicerces de uma
grande nação.
Levante agora a bandeira da glória
Um prado, pois neste céu glorioso
Que perpetuou nosso nome na História
Viva, viva o Brasil!
Terra de sonho e de esplendor
Raiou no teu céu de azul anil
Um novo sol de paz e amor”
Uma Pátria em que haja um lugar ao sol para todos, e
que seja cada dia mais, uma Democracia com homens livres, responsáveis e
solidários.
Parabéns, irmãos brasileiros nesta data especial!
Vamos comemorar juntos!
Aracaju, setembro de 2021.
Tela do pintor brasileiro Pedro Américo exposta no salão principal do Museu Paulista/São Paulo.